O Globo de hoje publicou uma
reportagem sobre as eleições na Venezuela. Depois de 13 anos de Hugo Chávez no
poder, “centenas de milhares de simpatizantes de Henrique Crapriles tomaram as
ruas de Caracas.”
A Venezuela, apesar de ser uma
grande exportadora de petróleo e membro da OPEP sofre com a má administração. “
Em alguns hospitais essa hora não há nem gaze, mas há recurso para escola de
samba.” Afirma Capriles ao se referir ao dinheiro doado por Chavéz para o
carnaval de Vila Isabel, no Rio.
Nesses momentos cabe a reflexão,
como age a imprensa em países de regime populista? E os regimes mais fechados
como Cuba?
Segundo o site do jornal Estado
de Minas os jornalistas da Venezuela são perseguidos e lutam por seus direitos.
“Informe publicado nesta quarta-feira
pelo Comitê para Proteção dos Jornalistas diz que o presidente da Venezuela,
Hugo Chávez, está apelando à ameaças e medidas restritivas para enfraquecer a
imprensa privada.”
Já a revista Veja mostra que os
próprios jornalistas venezuelanos passaram a censurar a própria cobertura. “O
constante desprezo pela liberdade de imprensa e o cerceamento aos meios de
comunicação privados pelo ditador Hugo Chávez tem resultado em autocensura da
imprensa e escassa cobertura de temas cruciais para a população, aponta o
relatório do Comitê de Proteção dos Jornalistas (CPJ). O estudo intitulado
"Meios privados venezuelanos se enfraquecem sob o assédio de Chávez"
foi apresentado nesta quarta-feira, em Nova York, e é o quarto e o mais crítico
realizado pelo CPJ sobre a situação da imprensa na Venezuela desde a chegada ao
poder do atual presidente, em 1999.”
Cabe a imprensa o papel de
guardiã da sociedade, de esperança diante da opressão política. O mesmo
aconteceu no Brasil durante o governo opressor dos militares. Alguns jornais
colocavam nas manchetes receitas de bolo, mostrando como a censura agia sobre
eles.


