quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Profissão Repórter


   Entre diversas discussões sobre a" profissão repórter",nota-se o jornalismo em um campo de embate sociais.São as forças privadas, das grandes empresas de comunicação versus o compromisso com a esfera pública.
    É importante discutir o que é estudado nas escolas de comunicação. Afinal,o diploma não tem de ser somente obrigatório e sim de qualidade.
Uma das polêmicas da ENECOS Sudeste foi:  Como aliar prática e teoria? Sabendo da importância e do desafio de guiar debates, a organização convidou professores para mediar os debates.

   Na PUC Rio houve discussões mais recentes sobre melhorias para o curso. O professor e coordenador Leonel Aguiar expôs como a grade é montada. E seus alunos criticaram alguns professores, além da falta de aulas de português.Por  fim, uma aluna afirmou       
“ Falta rigor e conteúdo.”
 Com isso a necessidade de mudança ficou clara.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

QUEM PODE?

                                                                 
O jornalismo é a construção da realidade ou um reflexo dela? É a publicidade do sistema capitalista ou o quarto poder? Denuncia  ou manipula?Afinal, quem pode exercer esse papel?
 Comentando sobre uma descrição de acidente feita por um ouvinte, o jornalista Ricardo Boechat  afirmou em seu programa que qualquer um pode apurar e passar informação. E ainda enfatizou como os jornalistas devem se dedicar cada vez mais para ter um diferencial.
São blogueiros, especialistas e muitos outros que querem COMUNICAR. A tecnologia acessível e a internet foram ferramentas para essa possível “democratização”. 
A partir do argumento “ferir a liberdade de expressão” o STF derrubou em 2009 a exigência do diploma de jornalismo. Entre os argumentos Fernando Collor (PTB-AL) disse que o diploma é  "embrião para o controle 'social' dos meios de comunicação".
A exigência do diploma foi derrubada em junho de 2009 pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Por oito votos a um, os ministros atenderam a um recurso protocolado pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo (Sertesp) e pelo Ministério Público Federal (MPF), que queriam o fim da obrigatoriedade do diploma.
Até alguns profissionais formados compartilham da opinião. “Obrigar o jornalista a ter diploma de jornalismo é como obrigar um cantor a tomar aula de voz antes de cantar no palco, uma violação da liberdade de expressão.”Afirmou Lúcia Guimarães do ESTADÃO.
Por outro lado, a liberdade de conteúdo se torna arriscada quando sua qualidade é duvidosa.
Beth Costa, presidente da FENAJ(Federação nacional dos jornalistas)defende o diploma como forma de preparar o profissional:
 "A sociedade precisa e  tem direito à informação de qualidade, ética, democrática. Informação esta que depende, também, de uma prática profissional igualmente qualificada e baseada em preceitos éticos e democráticos. E uma das formas de se preparar, de se formar jornalistas capazes a desenvolver tal prática é através de um curso superior de graduação em jornalismo.”

       Além da FENAJ, a ENECOS (Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação) defende o diploma. “Desvaloriza a profissão e os anos de estudo. Mesmo por que temos que ter um pensamento critico sobre tudo que produzimos”, afirma Luiza Corrêa coordenadora  Sudeste.