domingo, 30 de setembro de 2012

4º PODEr?


Mais uma vez  a discussão de ética da prática jornalística é colocada a tona. Afinal, até onde é espaço da polícia, da justiça e do jornal? O que é ético?  A mídia está ou não tentando ocupar um espaço que não é seu?
“E  essa invasão de espaços pode ser considerada a partir de uma definição cara a imprensa: a qualificação de quarto poder, que data no início do século XIX e lhe confere o status de Guardião da Sociedade.”Afirma a professora de jornalismo, Lorena Viera.
Vários casos foram desvendados através de furos jornalísticos. O mais conhecido foi o caso Watergate, em que repórteres do Washington Post desvendaram um caso de corrupção que culminou na renúncia do presidente Richard Nixon.
No Brasil, dentre vários furos o caso da juíza Patricia Accioli ,revelado pelo O Dia. E com  câmeras e microfones escondidos  a descoberta de corrupção no caso Roberto Jefferson, rendendo  até hoje o julgamento do Mensalão.
Ao mesmo tempo, trazendo à tona a cara de bandidos há um conflito ético: até onde a imprensa pode usar câmeras escondidas?  Segundo o artigo 9º de Ética dos jornalistas é dever do jornalista respeitar o direito à privacidade dos cidadãos. Por uma ética maquiavélica seria justo usar artifícios ilegais para obter informações de um esquema prejudicial a sociedade. Fica o conflito, o jornalista tem ou não poder?

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