Continuando
a saga “Jornalismo ético em favor da sociedade”, paira a dúvida: Quando o
repórter investigativo usa um disfarce para conseguir informações e fontes, ele
está sendo ético?
Geertz
afirma que o antropólogo/pesquisador quando passar a viver como um dos membros
da comunidade a ser pesquisada, tem melhores resultados. O mesmo caberia no
jornalismo investigativo. Foi o que fez Amaury Ribeiro, repórter do
Globo, ao descobrir uma rede de prostituição infantil em Manaus.
Segundo
o Art.307 do Código Penal: “Atribuir-se ou atribuir a terceiros, falsa
identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, tem pena de
3(três) meses a 1(um) ano de detenção, ou multa, se o fato não constitui
elemento de crime mais grave.”
Portanto,
fica a questão: Até onde vai o repórter pelo furo? Podemos apurar ferindo
padrões éticos e constitucionais? Vale transgredir a lei em busca de uma
reportagem completa, denunciando e mudando o futuro de crianças, como fez Amaury?
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