domingo, 30 de setembro de 2012

A favor da sociedade



Continuando a saga “Jornalismo ético em favor da sociedade”, paira a dúvida: Quando o repórter investigativo usa um disfarce para conseguir informações e fontes, ele está sendo ético?
Geertz afirma que o antropólogo/pesquisador quando passar a viver como um dos membros da comunidade a ser pesquisada, tem melhores resultados. O mesmo caberia no jornalismo investigativo. Foi o que fez Amaury Ribeiro, repórter do Globo, ao descobrir uma rede de prostituição infantil em Manaus.
Segundo o Art.307 do Código Penal: “Atribuir-se ou atribuir a terceiros, falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, tem pena de 3(três) meses a 1(um) ano de detenção, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.”
Portanto, fica a questão: Até onde vai o repórter pelo furo? Podemos apurar ferindo padrões éticos e constitucionais? Vale transgredir a lei em busca de uma reportagem completa, denunciando e mudando o futuro de crianças, como fez Amaury?  

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