domingo, 30 de setembro de 2012

Transparência em extinção: PRESERVEM!


          Voltando a maior polêmica do influenciar ou fazer pensar da mídia: Parcial ou não, Opinativo ou não, Objetivo ou não?
          Se há essa disputa no campo jornalístico, por um lado as empresas com pautas (influenciadoras ou transparentes), a ideologia de quem comunica os fatos e de outro lado há a sociedade civil precisando cada vez mais da transparência na mídia, poderia ou não escancarar? Mostrar a sua opinião logo na capa da revista não seria uma maneira transparente de se assumir?
          Afinal, todos somos influenciados, usamos óculos que nos faz ver o mundo a partir do que aprendemos. Sendo assim, talvez seja melhor mostrar abertamente o conteúdo da revista. É  o que vemos nas revistas Veja e Carta Capital. Ambas de “lados contrários”, uma neoliberal e outra com tendência para a esquerda, são revistas que mostram um único lado.
          O jornalista Ricardo Boechat comentou ao ler a capa das duas revistas ,quanto ao conflito entre Lula e Gilmar Mendes, uma condena Lula e outra condena Gilmar:
 " Para mim são farinhas do mesmo saco podre."
         A partir disso vem outra questão:
  Mostrar só um lado é jornalismo?





         Aí está o ponto que diferencia a mídia opressiva da transparente. A revista, TV, jornal que apura, investiga e deixa todos os lados se defenderem e dá voz a todos é a imprensa ética com responsabilidade social. Esta está cada vez mais rara, PRESERVEM!

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