As pessoas são diariamente influênciadas pela Tv, jornais, filmes e propagandas. A imprensa é uma grande formadora de opinião e pensamento. Por isso, é tão importante buscar diversas fontes e ter ética ao lidar com informação.
A questão é será que o jornalismo é sempre objetivo? É possível driblar os afetos e ser completamente imparcial?
O sociólogo Max Weber acreditava que o pesquisador deveria guardar suas emoções, preconceitos e valores no momento da pesquisa. Já Espinosa afirma que tudo é ideologia, o homem tem seu “igneniuns” e através dele lida com estímulos recebidos do mundo externo, sendo completamente subjetivo.
Trabalhar com dados , entrevistar maior número de fontes e ouvir sempre os dois lados da estória são maneiras de fugir a opinião e ter um texto informativo. Cada escolha, entretanto, desde a pauta até a edição é carregada de opinião e emoção.
O mais importante é não fazer da imprensa uma máquina de controle de pensamentos. A manipulação faz com que o jornalismo ignore seu papel social de denúncia e informação e passe a fazer do público: ” massa de manobra”!
Um exemplo de opinião e preconceito foram as charges ridicularizando o profeta Maomé. " A França decidiu fechar suas embaixadas, consulados, centros culturais e escolas em quase 20 países, pelo temor de ataques após a publicação de charges de Maomé na revista satírica francesa Charlie Hebdo."


Na teoria é muito bonito fazer um jornalismo imparcial e neutro, mas como que um governo consegue lidar com essa tentação de "manipular a massa"? A massa simplesmente está ali, assistindo e engolindo qualquer coisa que a televisão ou o jornal divulgue. Infelizmente nós temos muita influência na imprensa de quem não deveria, a fim de seus interesses próprios. Na teoria a imprensa deveria informar e deixar a interpretação e o julgamento para os receptores da informação, e não fornecer a notícia carregada de opinião "própria" daqueles que pagam pra ter só o seu lado divulgado.
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