“A instauração da Comissão
Parlamentar de Inquérito foi requerida pelo Deputado MARCELO FREIXO em fevereiro de 2007, em decorrência
da extrema gravidade da situação das milícias em comunidades no Estado
do Rio de Janeiro, com fortes indícios de envolvimento de policiais, civis e militares,
bombeiros militares e agentes penitenciários.
Essa situação extremamente grave
exigiu do poder público, em 2008, uma
resposta imediata, a partir do seqüestro e tortura dos
repórteres do jornal ―O DIA em uma favela do
Rio de Janeiro.”
Esse é um trecho do RELATÓRIO
FINAL DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVESTIGAR A AÇÃO DE
MILÍCIAS NO ÂMBITO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. O jornalismo investigativo
carioca está cada vez voltado para o assunto milícia. O poder paralelo exerce extrema violência nessas comunidades.
Impedem o direito de ir e vir dos moradores (previsto no artigo 5º da Constituição
Federal)cobrando tributos. (Cobram impostos sobre gás, luz, transporte).
“Analisando o perfil eleitoral
dos candidatos focalizados pela CPI das milícias,concluímos que as votações de
Nadinho de Rio das Pedras, Girão, Deco, Chiquinho Grandão, Geiso Turques e
Marcão apresentam elevada concentração de votos o que indica a existência de
currais eleitorais, seja por coação ou por clientelismo, em áreas identificadas
pela CPI como dominadas por milícias.” Essa é uma parte da conclusão do
relatório.
Esse é o tipo de reportagem mostra
o perfil do repórter investigativo: muito corajoso. O que seria de uma
população manipulada pelo medo, elegendo e sendo “cafetizados” (termo usado por
um pai que perdeu seu filho, pois não quis pagar os milicianos)por bandidos, se
não houvesse a mídia para dar voz ao povo?
O filme Tropa de Elite 2 (http://www.youtube.com/watch?v=SK8Mvd0u7YU)mostrou exatamente a influência e controle milicianos. Reportagens como as do Fantástico( http://www.youtube.com/watch?v=Bu2IB5GFzMk&feature=player_embedded) denunciam e mostram a todos o que o poder paralelo faz.

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