quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Asas de Arcanjo


Eu acredito é na rapaziada
Que segue em frente e segura o rojão
Eu ponho fé é na fé da moçada
Que não foge da fera e enfrenta o leão”

Assim como Gonzaguinha, Arcanjo também acreditava no povo. Foi além, foi original por dar voz à rapaziada.
Esse é um dos pontos que Bruno Quintella pretende mostrar no documentário sobre a  vida de Tim Lopes.
Jornalista e cineasta, Bruno também é filho de Tim. E sabe como a morte de seu pai chocou a sociedade, mas a vida tem valor maior. “Ele deu voz ao negro e pobre.” A alegria de Arcanjo que rendeu o apelido Tim. Não era só parecido fisicamente com Tim Maia, mas a animação era a mesma.
Além de explorar o lado humano, o repórter investigativo usou o que Gertz cita como método de pesquisa: se passar pelo objeto de estudo. Tim foi passageiro de trem, segurança, até doente em clínicas psiquiátricas.
Bruno também cita o “esgotamento de assunto”. Tim usava suas fontes e pesquisa a fundo. Para o cineasta e também jornalista na Rede Globo: “Hoje o jornalista escreve pouco."Para Bruno o que falta é  originalidade e conteúdos mais aprofundados.
Bruno Quintella está produzindo, junto com Guilherme Azevedo, o filme sobre a vida de Tim: " Histórias de Arcanjo".


Trailer do Filme




Tim e a voz do favelado!

Nenhum comentário:

Postar um comentário