“Eu acredito é na rapaziada
Que segue em frente e segura o rojão
Eu ponho fé é na fé da moçada
Que não foge da fera e enfrenta o leão”
Que segue em frente e segura o rojão
Eu ponho fé é na fé da moçada
Que não foge da fera e enfrenta o leão”
Assim
como Gonzaguinha, Arcanjo também acreditava no povo. Foi além, foi original por
dar voz à rapaziada.
Esse é
um dos pontos que Bruno Quintella pretende
mostrar no documentário sobre a vida de
Tim Lopes.
Jornalista e cineasta,
Bruno também é filho de Tim. E sabe como a morte de seu pai chocou a sociedade,
mas a vida tem valor maior. “Ele deu voz ao negro e pobre.” A alegria de
Arcanjo que rendeu o apelido Tim. Não era só parecido fisicamente com Tim Maia,
mas a animação era a mesma.
Além de explorar o lado
humano, o repórter investigativo usou o que Gertz cita como método de pesquisa:
se passar pelo objeto de estudo. Tim foi passageiro de trem, segurança, até doente
em clínicas psiquiátricas.
Bruno também cita o “esgotamento
de assunto”. Tim usava suas fontes e pesquisa a fundo. Para o cineasta e também
jornalista na Rede Globo: “Hoje o jornalista escreve pouco."Para Bruno o
que falta é originalidade e conteúdos mais
aprofundados.
Bruno Quintella está
produzindo, junto com Guilherme Azevedo, o filme sobre a vida de Tim: " Histórias de Arcanjo".
Trailer do Filme
Tim e a voz do favelado!
Nenhum comentário:
Postar um comentário