quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Onde os fortes perdem a vez


Não é de se espantar que os pais fiquem preocupados quando seus filhos resolvem serem jornalistas. São inúmeros riscos. O que mais assusta é temor financeiro e junto a este o desemprego. A profissão”ingrata” também desilude. Muitas vezes o mito da profissão livre acaba. Jornais e TV´s fazem parte de empresas e o objetivo delas além de informar é lucrar.
Dentre tantos fatores é a violência o que  causa pânico ao familiar do jornalista. A violência urbana das cidades grandes está em patamar próximo a guerrilhas e terrorismo. Foi assim que Arcanjo Antonino Lopes teve sua vida interrompida.
Tim Lopes foi um repórter diferente do “jornalismo cagão” ou de “fast food.” O repórter pós-moderno,muita vezes, não aproveita o espaço que tem e faz da TV uma tabula rasa. Já o Tim inovava com seu conteúdo, originalidade, experiência no impresso mas principalmente CORAGEM.
Arcanjo abria suas asas para proteger menores que estavam sofrendo abuso sexual em bailes funk na Vila Cruzeiro , Complexo do Alemão. Cristina Guimarães, produtora sofreu ameaças e saiu da emissora. Mas Tim continou filmando com câmera escondida e perdeu sua vida.
Segundo, testemunhas o repórter foi torturado e morto com uma Katana pelo próprio líder do Comando Vermelho, Elias Maluco.
http://www.youtube.com/watch?v=bP-khUTtszQ

Mas para seu filho também jornalista e cineasta ,Bruno Quintella, sua morte influência as autoridades a tomarem iniciativa. Bruno não vê nas UPP´s solução para os problemas da favela, mas elas permitem o direito de ir e vir dos moradores.


Nenhum comentário:

Postar um comentário