Não
é de se espantar que os pais fiquem preocupados quando seus filhos resolvem
serem jornalistas. São inúmeros riscos. O que mais assusta é temor financeiro e
junto a este o desemprego. A profissão”ingrata” também desilude. Muitas vezes o
mito da profissão livre acaba. Jornais e TV´s fazem parte de empresas e o objetivo
delas além de informar é lucrar.
Dentre
tantos fatores é a violência o que causa
pânico ao familiar do jornalista. A violência urbana das cidades grandes está
em patamar próximo a guerrilhas e terrorismo. Foi assim que Arcanjo Antonino
Lopes teve sua vida interrompida.
Tim
Lopes foi um repórter diferente do “jornalismo cagão” ou de “fast food.” O
repórter pós-moderno,muita vezes, não aproveita o espaço que tem e faz da TV
uma tabula rasa. Já o Tim inovava com seu conteúdo, originalidade, experiência
no impresso mas principalmente CORAGEM.
Arcanjo
abria suas asas para proteger menores que estavam sofrendo abuso sexual em
bailes funk na Vila Cruzeiro , Complexo do Alemão. Cristina Guimarães,
produtora sofreu ameaças e saiu da emissora. Mas Tim continou filmando com
câmera escondida e perdeu sua vida.
Segundo,
testemunhas o repórter foi torturado e morto com uma Katana pelo próprio líder
do Comando Vermelho, Elias Maluco.
http://www.youtube.com/watch?v=bP-khUTtszQ

Nenhum comentário:
Postar um comentário