Dentre inúmeros desafios
da profissão, um deles é saber a linha tênue entre ousadia e perigo. É como o
jornalista deve se portar ao entrar em lugar de conflito, ou mesmo, será que
ele deve ir adiante?
Alguns foram
adiante e conseguiram um furo, mas outros perderam seu bem maior, a vida.
Por isso, a
ABRAJI junto com o INSI(International News SafetyInstitute) criou workshops
para ensinar como se defender em situações de perigo. Marcelo Moreira,
presidente da ABRAJI e editor-chefe do RJTV Segunda edição, explica o programa ao
comemorar 10 anos de ABRAJI.
“O objetivo é implantar no Brasil uma cultura de segurança.”
O próprio INSI
mostrou que o Brasil é o 5º país mais perigoso para os jornalistas. Perdendo
apenas para Syria, Somália, Nigéria (regiões em conflitos) e México.
Segundo o jornalista francês Benoit Hervieu, chefe do escritório
para a América da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF):
“No Brasil não há a polarização política entre imprensa e governos, como se vê em países como Venezuela e Argentina. Porém, o RSF registra que em 2012 houve seis casos de jornalistas mortos, sendo que em pelo menos três deles há fortes indícios de que os crimes tenham ligação com o seu trabalho”,lembrou.
Marcelo Moreira, presidente da ABRAJI

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