Temos notícias a todo tempo. São factuais sobre
eleições americanas e o Sandy já ficou esquecido. Royalties esquecendo outros
problemas. Fim de Brasileirão, e o Fluminense ganha ou não.
As pessoas estão conectadas globalmente. Não existe
mais um grande dominador cultural para determinar o que é bom ou ruim para o
mundo. Temos crises de identidade e territorialidade, por que agora somos “ do
mundo.”
Até que ponto a Pós- Modernidade gera fortes
impactos na comunicação? Até onde os jornalistas buscam notícias realmente
consideráveis para publicá-las?
São tantas informações ao mesmo tempo em que no
embate de forças sociais, muitas vezes, o público sai perdendo. Pois notícias são
jogadas sem um respaldo reflexivo mostrando o contrapeso do tempo real. A
quantidade é maior que a qualidade. Tantas vezes os critérios de
noticiabilidade são esquecidos.
E o mais importante: Como é esse processo? O
jornalista sai da zona de conforto e vai até as fontes, busca, investiga? Será
que nosso mundo pós moderno ainda pode produzir Bob Woodward e Carl
Bernstein?
Felizmente, ainda temos Jornalistas investigativos e
reportes brasileiros que ocasionalmente
fazem matérias especiais longes do fast-food.
Correm menos risco de barriga ao gastar solas de sapato em busca de
informação transparente.




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